ANNONACEAE

Duguetia salicifolia R.E.Fr.

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Duguetia salicifolia (ANNONACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

159.114,956 Km2

AOO:

68,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Estado de São Paulo (Maas et al., 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie tem distribuição ampla e não apresenta uso.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Não
Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: ​Não há dados populacionais para a espécie.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Desenvolve-se em Floresta Ombrófila Densa com altitudes de 800 a 1.100 m,, sobre solo laterítico (Maas et al., 2003).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane
Detalhes: Espécie arbórea ouarbustiva de 2,5 a 15 m de alt. Ramos jovens e pecíolos totalmente recobertospor pilosidade estrelada. Folhas elípticas, cartáceas, face inferior pilosa.Inflorescências com uma a duas flores amarelas, às vezes cinco; sépalas e pétalas recobertaspor pilosidade estrelada. Frutos marrons, globosos. Floração de setembro a dezembro e frutificação em abril, setembro enovembro. Desenvolve-se em Floresta Ombrófila Densa com altitudes de 800 a 1.100 m, sobre solo laterítico (Maas et al., 2003). Espécie perene, monoclina, cantarofilia e zoocoria (Lobão, com. pess.).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
O Estado de São Paulooriginalmente possuía aproximadamente 81,8% (20.450.000 ha) de seu território.Hoje, a Mata Atlântica no Estado representa cerca de 18% da remanescente noBrasil, concentrando-se ao longo do litoral e encostas da Serra do Mar,significando cerca de 8,3% da área do Estado e 83,6% da vegetação nativa aindaexistente no Estado. Mesmo em áreas protegidas ocorrem ameaças como invasões depopulações marginalizadas (favelização de manguezais e encostas), especulaçãoimobiliária), mineração, extrativismo vegetal clandestino, caça e pescapredatórias, lixões, poluição da água, mar, ar e solo e chuva ácida sendo essasameaças permanentes à conservação dos remanescentes da Mata Atlântica no Estadode São Paulo (Costa, 1997). Somente entre os anos de 2005 e 2008 o Estado deSão Paulo perdeu 2.455 hectares de floresta (SOS Mata Atlântica, 2009).